1590 – a velha Porta da Lagoa é entaipada, sendo substituída pela nova;
1640-50 – construção do Baluarte de Nossa Senhora de Machede, entaipando a Porta de Machede;
1642 – D. João IV envia a Évora o engenheiro-mor Charles Lassart e Jean Gillot para realizarem um levantamento topográfico e avaliar a fortificação;
1645 – abertura do Postigo dos Penedos para comunicação entre a praça e o Forte;
1648 – o General de Artilharia, André de Albuquerque ordena que Nicolau de Langres faça estudos de terreno em Évora;
1650 – o Conselho de Guerra de S. João IV dá ordem para a edificação do Forte de Santo António, a fim de proteger o Convento de Santo António da Piedade;
1651 – construção do baluarte do Príncipe, do Conde de Lippe e do Assa, segundo autoria de Nicolau de Langres;
1651-52 – construção do baluarte do Picadeiro, segundo plano de Diogo de Prado Osório;
1653 – continuação das obras no Forte de Santo António;
1657 – D. Luísa de Gusmão manda acudir com algum dinheiro para a rápida execução dos trabalhos de fortificação;
1659 – novo levantamento da fortificação por Nicolau de Langres: o projeto inclui a construção de duas obras cornas, cinco baluartes, uma frente abaluartada, três meios baluartes e dois redentes;
1660 – o Conde de Autouguia encarrega Simon Jouquet e Jean Brivois de fazerem um novo projeto para a fortificação – inaplicável por questões técnicas e proporcionais;
1660 – Saint-Colombe desenha uma nova planta para a fortificação, que merece reparos de Luís Serrão Pimentel, que também desenhou uma planta para a fortificação, constando de dez baluartes e uma obra corna: projeto aprovado pelo Conselho de Guerra;
1660-03-19 – Agradecimento proclamado pelo Conde Frederico Armando de Schömberg, a D. Pedro de Opessinga, pelo cuidado e diligência nas fortificações;
1660-04-04 – Decreto que visa a retoma das retificações e levantamentos de terras e redutos. Em cumprimento deste Decreto, vem para Évora o general de artilharia Pedro Jacques de Magalhães para dar continuidade aos trabalhos;
1660-08-07 – Agostinho de Andrade Freire é nomeado para assistente da fortificação e Pedro Gomes Pereira dirige os trabalhos;
1661-03-10 – vem para Évora o terço de comando do mestre de campo Jerónimo de Mendonça, a fim de auxiliar nos trabalhos de fortificação;
1663 – arruinada da Guerra, a velha Porta de Avis perde a sua função. É entaipada e construída uma nova porta; o baluarte de São Bartolomeu é arruinado;
1664-04-00 – D. Afonso VI autoriza que se apliquem todos os dinheiros existentes nos depósitos da cidade de Évora, a fim de se apressar a conclusão dos trabalhos na fortificação;
1664-07<00 – as obras estão praticamente paradas por falta de trabalhadores;
1665 – as obras do Forte de Santo António são conduzidas por Nicolau de Langres, que passou para o lado espanhol, sendo as obras retomadas por Agostinho de Andrade Freire, segundo traço de Luís Serrão Pimentel;
1665, finais – é construído o baluarte dos Apóstolos, segundo o traço de Pierre de Saint-Colombe;
1669-07-18 – insiste-se na obra e na conservação do que já está feito;
1679-03-13 – D. Pedro II insiste na conclusão dos baluartes;
1680-10-26 – D. Diogo de Pardo Osório é nomeado assistente permanente da fortificação;
1680, finais – início da última fase de construção do baluarte dos Apóstolos. O baluarte do Picadeiro é concluído, por projeto de Diogo de Pardo Osório;
1682 – Regimento para as fortificações da cidade de Évora;
1682, meados – é levantado o baluarte de São Bartolomeu;
1692 – as obras param por falta de verba;
1737 – inspeção das defesas da cidade de Évora por engenheiros e ajudantes da Aula de Fortificação;
1739 – a obra ainda estava inacabada, mas foi dada como concluída.